quarta-feira, 18 de março de 2015

As novas drogas sintéticas

 (Foto publicada na matéria - AFP) 





AS "NOVAS DROGAS" TORNAM-SE UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA MUNDIAL 

(Les «nouvelles drogues» deviennent un problème de santé publique mondial)
                                                       

 Le Monde.fr | 03.03.2015 à 20h19

O jornal francês “Le monde”, publicou matéria no dia 03/03/2015 sobre o aumento da produção e distribuição de novas drogas sintéticas. Afirmam que isso se tornou um problema grave de saúde pública mundial. A matéria comenta o relatório anual do Conselho Internacional de Controle de Narcóticos (INCB), ligado a ONU, que foi divulgado em 30 de março de 2015.

Para surpresa de muitos, o relatório aponta a redução mundial do consumo de cocaína. Sabe-se que isso acontece em função da política de repressão efetuada nos países produtores, mas, por outro lado, o que têm provocado essa diminuição em larga escala é a crescente oferta de drogas mais potentes, mais baratas e mais fáceis de serem obtidas.

Podemos concluir com a matéria jornalística e com o Relatório da INCB, que a política de "guerra às drogas" falha porque, de algum modo, acaba estimulando a diversificação da produção de drogas no mundo, ao mesmo tempo em que tanto pela contante mudança na composição das drogas, quanto pela criatividade do tráfico que na busca de manter sua produção e distribuição sempre consegue modos de burlar a lei.

Sem dúvida uma preocupação relacionada com a saúde pública mundial,  se refere a composição dessas novas drogas, que são comercializadas especialmente via Internet e sob o manto da moda de consumir “produtos naturais”: como são colocadas na ilegalidade, não há como saber o que se está consumindo.

Outro aspecto interessante que consta da matéria é a informação de que a China tornou-se um importante país produtor dessas drogas sintéticas. O que permanece sem novidade é a constatação de que os EUA, mesmo com toda a sua política de "guerra às drogas" ainda são um grande mercado consumidor.

Leia a matéria na integra em:

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