MAIS UMA MORTE PELO USO DE ANABOLIZANTE
No último dia 14 de março, na cidade de Fortaleza, uma
estudante do curso de Direito, com 24 anos, morreu em função do uso de anabolizante após ficar hospitalizada
em coma por uma semana. Em relato publicado no jornal “Tribuna do Ceará”, uma amiga relata que a estudante já havia sido internada antes pelo mesmo
motivo e também tomava medicamentos antidepressivos e remédio para emagrecer.
Para nós do NUCED, trata-se de mais uma vítima da falta de
informação e da “sociedade do espetáculo” que busca no corpo a aparência para se obter aprovação social.
Reafirmamos a posição de que não basta proibir o uso de
certas substâncias, mesmo quando comprovados os seus efeitos danosos. É
necessário, sobretudo, informar e disponibilizar espaços de atenção e cuidado
no SUS e SUAS para atendimentos.
Vimos nos posicionando em relação ao retrocesso das políticas de “guerra
às drogas”, acrescidas do investimento de recursos públicos em serviços que
sequer são considerados como integrantes da rede de saúde, como as inúmeras
“comunidades terapêuticas” que se multiplicam na ordem inversa da ampliação e
melhoria da rede de CAPS. As políticas de saúde, neste sentido, estão indo na
contra mão da “reforma psiquiátrica”.
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