quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016




Joe Amon via Getty Images

NÚMERO DE MORTES POR OVERDOSE JÁ É ESTIMADO EM 125 NORTE-AMERICANOS POR DIA

O “The New York Times” publicou matéria com o título “How the Epidemic of Drug Overdose Deaths Ripples Across America” (Como a epidemia de morte por overdose de drogas se espalha pela América”).

O principal problema está relacionado ao uso indiscriminado de analgésicos e heroína. Isso nos indica pelo menos duas coisas: 1) A política de proibição de drogas não tem efeito positivo, pois só reprime em vez de cuidar e informar; 2) O uso de drogas lícitas já é um problema de saúde pública grave.

O número dessas mortes atingiu um novo pico em 2014: 47.055 pessoas, ou o equivalente a cerca de 125 americanos todos os dias.  Esse aumento de mortes é semelhante a situação vivida entre o final da década de 1980 e início da década de 1990, em relação a AIDS. Com uma diferença ainda mais grave: a epidemia relacionada ao vírus HIV se concentrava em grandes centros urbanos, porém as mortes por overdose estão acontecendo em maior número nas áreas rurais. Supomos que isso se deva a maior dificuldade em acessar informação e os serviços de saúde.

Dentre os analgésicos, o maior destaque é para o Fentanyl, que é um potente opiáceo sintético, 100 vezes mais potente que a morfina. Em comunicado em março de 2015, o órgão para o controle de drogas do Departamento de Justiça Norte-Americano “Drug Enforcement Administration”, alerta: o Fentanyl é largamente utilizado por seus “intensos efeitos eufóricos” em substituição a heroína, mas por ser “muito mais potente do que a heroína”, “resulta em overdoses frequentes que podem conduzir a depressão respiratória e morte”.


Veja a matéria completa em: 

(Texto escrito por Jaína Alcântara e Ricardo Pimentel Méllo)

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